domingo, 19 de julho de 2009

Procuras

Procuras

Não sei bem o que dizer
Mas procuro a sensibilidade mais desconcertante
A sutileza mais incomum
A perspicácia presente na manhã de sol
A sagacidade da minha ausência ...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Presentes
Aos amigos o calor dos braços
Aos amores conquistados um chamego, um cheiro, um gosto
Aos amores perdidos uma palavra de carinho
Aos temores coragem
A aflição paciência
A você a minha presença.

Saga
Andarei por vários caminhos
Terras distantes e desconhecidas
Passearei por colinas e vales
Incólume nessa busca
Vagarei perdido pela noite
Intenso eremita
Dialogarei com vagabundos malditos
Estéreis lúcidos
Discorrerei com andarilhos benditos
Produtivos sem luz
Frequentarei corpos diversos
Energias embriagantes
Finalizarei minha saga
Momentos antes da mortalha

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Por que criar um blog

Existem milhões de blogs espalhados pelo mundo, as pessoas usam os blogs das mais diferentes maneiras, para disseminar informação, diários eletrônicos, escritores sem espaço na grande mídia divulgam suas obras. Eu resolvi criar um por motivo menos nobre, apenas para ter onde guardar alguns dos meus escritos ( sou um desorganizado confesso), não sou um operário das letras, sou gente, pessoa humana que erra e acerta, acerta e erra que simplesmente as vezes, experimenta o ato de escrever o que sente. Não tenho a pretensão de ser lido mas trocar ideias com pessoas que gostam de escrever, críticas e sugestões sempre serão bem vindas ... Um grande abraço a todos
Calar
Me calo, muitas vezes por não ter nada a dizer
Calo me, por vezes, por ter muito a dizer
Por que calar é falar
As vozes que giram em torno de mim
Podem até silenciar a minha boca
De maneira alguma conseguiram silenciar a minha alma
Por que esta, está repleta de gritos
Que irão ecoar dentro de mim e você
E somente o quando o silencio for possível
Poderemos nos encontrar Por que ?
É no silencio que encontro eu
É no silencio que encontro você

Dois poemas
A vida segue
A vida segue ininterruptamente
No seu próprio compasso
Dia e noite, sol e chuva
Ritmo, um rio caudaloso que segue
Me sinto, preso
Por que deixei aprisionar-me
Nascer, crescer, evoluir
Duvida dádiva divina
Alegrias, frustrações,
Surpresas gratas e decepções
Vida um turbilhão de sentimentos
E lá fora a vida segue....

Contradições
Sou simples e complexo
Antigo e moderno
Forte e fraco
Amado e odiado
Disciplinado e desorganizado
Amigo e inimigo
Acusador e réu
Presença e saudade
Grande e pequeno
Despedida e vontade de ficar
Rápido e lento
Sujeito e predicado
Ação e abstração
Trabalho e preguiça
Despojado e alinhado
Dualismos do que valem?